
O Herdeiro Capítulo 2
Coisas simplesmente acontecem...
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Leia e verá...
Cena 1

N/A sai da sala de aula meio perdido(a) sem ter ideia do por quê foi chamado(a) para secretária.
Passa pelo corredor e alguns alunos no armário encarando, mais um motivo pra ele(a) ficar totalmente eufórico(a).
Passa pelo seu armário e sente uma presença muito estranha, como a que sentiu na sala de aula.
Chegando na secretária:
Diretora Barbara: Olá N/A, por favor sente-se.
N/A: Não to entendendo, o que eu fiz?
Diretora Barbara: Bom... Você não fez nada fique tranquilo, não sei como te dizer isso mas... Infelizmente, sua mãe veio a falecer N/A eu sinto muito por isso.
N/A: O QUE?! M-mas, como?? é uma pegadinha né? não tem graça!
Diretora Barbara: Não é pegadinha. Você está liberado para ir para casa, seu pai veio te buscar.
N/A fica em estado de choque não teve reação; sua boca seca; respiração mais forte que o normal; a cabeça a mil, talvez seja porque a única pessoa com quem ele gostava de conviver agora já não está entre os vivos, e do nada?!
N/A ainda parado sem dizer nada.
Diretora Barbara: N/A?
~Silêncio~
Diretora Barbara: Ulisses (zelador), vamos dar um tempo para ele. N/A vou ir chamar seu pai, fique a vontade e não saia daqui já voltamos.
N/A ainda sem reagir.
Diretora e o Zelador saíram da sala e finalmente N/A teve reação.
Se sentou no chão da sala e chorou como nunca antes, um choro apertado e que doía no peito. A única vontade que ele tinha naquele momento era de dormir pra sempre...
#Pensamento N/A: Eu.. Não acredito, não pode ser... Porque comigo?#
- Avançar
Cena 2

A Diretora Barbara retorna com o pai de N/A, ela bate na porta e:
Diretora Barbara: -N/A seu pai está aqui, tire essa semana de folga e meus pêsames a família. Fique bem N/A!
John pega no braço do filho e agradece a Diretora Barbara.
Eles entram no carro, e aquele silêncio domina o lugar... Até que:
John: Deixei seu irmão na sua avó Laura, o enterro da sua mã-
N/A interrompe o pai:
N/A: -Como??
John: -Como o que?
N/A: -Como isso aconteceu..?? ela estava hoje v-viva... e do nada??
John: -Olha, eu não sei..
N/A: -Como assim você não sabe?? Foi você né?
John: -O quê?? Como ousa? Não vou nem me justificar quanto a isso.
N/A: -SE NÃO FOI VOCÊ COMO ELA MORREU???
John: -Abaixa o tom de voz! Estou tentando respeitar o momento e você ta dificultando.
N/A: -Admite, John!
John: -Já chega! Você vai calado até a sua avó, não estou pedindo foi uma ordem. E sua mãe que procurou com as próprias mãos o destino que a levou a isso.
N/A: -O que? Por que diz isso???
John: -Calado. Eu não deveria ter dito isso esquece, só entenda que a ultima coisa no mundo que faria era matar sua mãe, eu a amava mesmo nosso casamento indo pro rumo que estava indo.
N/A vira pro lado e fecha os olhos.
John: -Eu sinto muito N/A.
~Silêncio~
- Avançar
Cena 3

John e N/A chegam na casa de Laura.
Após o Avô de N/A falecer, Laura com a herança comprou esta casa isolada da cidade, ela acreditava que ao lado da floresta teria uma vida melhor.
John desce do carro pega as malas dos filhos e deixa na sala.
Laura: -Pegou tudo?
John: -Sim. Eu já vou indo, preciso arrumar o velório da mãe deles.
Laura: -Eu quero que leve minha filha para ser cremada.
John: -O que? mas os meninos tem o direito de despedir dela.
Laura: -Vão despedir, jogando as cinzas no lugar preferido dela.
John: -Tudo bem. Irei resolver isso, meus sentimentos senhora Laura. Anastásia está em um lugar melhor..
Laura: -Longe de você, certamente está sim.
John: -Nem em uma hora como essa você facilita. Passar bem Laura, converse com N/A esse menino (a) está perturbado.
Laura: -Só me ligue para noticias da minha filha e para trazer as cinzas.
John despede dos filhos e vai embora.
Laura segura o choro e entra.
N/A sentou se na varanda muito abalado.
O irmão mais novo de N/A tinha apenas 3 aninhos, então não entendia muito bem a situação.
N/A já tinha 16 anos e ultimamente não andava com o psicológico muito bom...
Laura prepara:
-
Chocolate quente com alguns biscoitos -
Vitamina de morango -
Rosquinhas com açúcar
Cena 4

Já se ouvia os grilos cantando na floresta e a brisa do anoitecer...
N/A estava sentando na varanda, olhando pro nada e com o choro preso aos olhos... Foi tudo tão rápido e de repente...
Laura: -Trouxe para você comer, precisa comer algo.
N/A: -Obrigado(a), mas não estou com fome.
Laura: -Tente mesmo assim, ora...
N/A morava na cidade, então era raro as vezes que ia visitar a avó. Mas ela era um doce, ele só não ia mais vezes por ter medo do lugar onde ela mora.. Era notável que tinha vários símbolos esquisitos em algumas partes da casa.
N/A: -Sabe... é tão estranho como as coisas acontecem de repente.
Laura: -Oh querido(a) as coisas são assim, por isso devemos aproveitar cada dia como se fosse o último.
N/A: -Você... Ah... Sente falta de conviver na cidade?
Laura: Não meu bem, só sinto falta de vocês. E da sua mãe, ah... que bela mulher minha Anastásia se tornou.
N/A: -Desculpa não visitar a senhora mais vezes... N/A abraça a avó aos prantos.
Laura da um beijo na testa de N/A.
-Eu vou cuidar de vocês, Anastásia sempre olhará por nós... Ela nunca partirá de verdade. Disse Laura com voz de choro e algumas lágrimas rolando...
Laura: Venha, seu irmão já deve acordar. Irei fazer a janta.
N/A: -Espera, John disse de que ela faleceu?
Laura: -Ainda estão fazendo a autopsia, mas eu já sei...
N/A: -Como??
Laura: -Venha, seu irmão não pode ficar sozinho.
N/A: -VÓ? não muda de assunto.
Laura: -Não é a hora de falarmos disso querido(a).
N/A confuso, só aceita o termo da avó e entra com ela.
CONTINUA....
Continua no próximo capítulo
Plágio é crime.
- Mandyzinha
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